tag:blogger.com,1999:blog-4276142374445399797.post2551687571018314171..comments2022-03-29T11:42:10.816+01:00Comments on Porto Académico: Sobre as latadas e o uso de insígniasJoão Caramalho Domingueshttp://www.blogger.com/profile/13622305889335228183noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-4276142374445399797.post-55153451997082880032012-03-01T23:59:23.129+00:002012-03-01T23:59:23.129+00:00Avisar que inseri duas adendas, a propósito de ter...Avisar que inseri duas adendas, a propósito de ter consultado o Código da Praxe de Engenharia.<br />E nem sei como comentar. É triste.João Caramalho Domingueshttps://www.blogger.com/profile/13622305889335228183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4276142374445399797.post-57873114768189638552012-02-23T02:42:12.911+00:002012-02-23T02:42:12.911+00:00Em Letras nem sequer me lembro de se queimar fosse...Em Letras nem sequer me lembro de se queimar fosse o que fosse - a não ser pestanas e fígados :)<br /><br />Todos os dias se aprende, é bem verdade. A ideia que eu tinha é a de que o grelo é bem mais recente do que as fitas-fitas, nem creio que em Coimbra (séc. XIX) as pastas dos finalistas tivessem grelos...<br /><br />Enfim. É o que é e contra isso... batatas.<br /><br />Aquele abraço, meu caro João.<br /><br />EduardoEduardohttps://www.blogger.com/profile/04929526156934393230noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4276142374445399797.post-44063075481421242682012-02-22T23:32:29.049+00:002012-02-22T23:32:29.049+00:00Caro Eduardo,
Sobre que fitas se queimam:
Lê o qu...Caro Eduardo,<br /><br />Sobre que fitas se queimam:<br />Lê o que escrevi há um ano sobre as origens da(s) Queima(s) das Fitas<br />http://portoacademico.blogspot.com/2011/02/quando-foi-primeira-queima-das-fitas.html<br />particularmente a secção Como e quando surgiu a Queima das Fitas de Coimbra?<br />e em especial a nota de rodapé 6<br />http://portoacademico.blogspot.com/2011/02/quando-foi-primeira-queima-das-fitas.html#1aQueimafn6<br />E para o caso de pensares que se trata de uma diferença entre Coimbra e Porto, lê este relato<br />http://arquivo-digital.up.pt/Arq_Notic/showrecord.php?cod_noticia=AN2-N3<br />Já agora, vê o que fazem em Coimbra<br />http://www.youtube.com/watch?v=17aiFubxXVY<br /><br />É claro que a origem da confusão está na expressão "queima das fitas", que é mais antiga do que o nome "grelo" para a fita estreita. Curiosamente, em Coimbra a festa chama-se Queima das Fitas mas a cerimónia de queima (que é na manhã do dia do cortejo) chama-se "Queima do Grelo".<br /><br />Não tenho dúvidas de que no Porto a confusão levou a que muitas vezes se fizesse queima das fitas largas em vez do grelo. (Não sei é se essa confusão alguma vez aconteceu antes dos anos 70, ou se só começou nos anos 80.) Como já disse em<br />http://portoacademico.blogspot.com/2011/12/apontamentos-sobre-imposicao-de.html<br />vi em Ciências, em anos diferentes, quer queima do grelo quer queima das fitas largas. Admito que em algumas faculdades a queima das fitas largas tenha prevalecido, tornando-se "tradição local". Mas que se trata de uma confusão, trata.<br /><br />Devo dizer que me parece que uma das causas da confusão está na falta de importância que a queima do grelo (ou das fitas largas...) tem no Porto. O que no Porto tem verdadeiro peso simbólico (e muito mais tradição) é a passagem de testemunho - a imposição de uma insígnia pelo padrinho.<br /><br />Por causa da confusão e da relativa falta de importância, defendi nos anos 90 que se abandonasse definitivamente em Ciências a cerimónia de queima (não a festa Queima das Fitas!). Não era uma tradição bem estabelecida, trazia confusão e ninguém lhe dava muita importância. Abandonou-se e não me lembro de alguém se queixar.<br /><br />E o nome "Queima das Fitas"? Na minha opinião foi um erro nos anos 40 a adopção desse nome em vez do tradicional (portuense) "Festa da Pasta". Trata-se de um caso de cópia de Coimbra perfeitamente evitável. Mas enfim, já lá vão quase 70 anos... já não há nada a fazer.<br /><br />Grande abraço,<br />JoãoJoão Caramalho Domingueshttps://www.blogger.com/profile/13622305889335228183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4276142374445399797.post-49903139376922782472012-02-21T01:18:27.083+00:002012-02-21T01:18:27.083+00:00Meu caro João:
a ideia que tenho é que são efecti...Meu caro João:<br /><br />a ideia que tenho é que são efectivamente as "fitas largas" que se queimam, pelo menos a "ponta" para que não desfiassem. É a ideia com que fiquei, que pode em todo o caso estar errada.<br /><br />Quanto à latada, efectivamente não me lembro. Durante os dois primeiros anos de universidade, como trabalhava na Póvoa, não acompanhei de perto a vivência académica. Só a partir de 86 é que comecei a meter-me mais nesses meandros.<br /><br />Não tenho ideia, sinceramente, de nessa altura se "andar às apalpadelas". Para mim, a primeira latada a que se assisti era um ritual antiquíssimo :) Vejo agora que não, como porventura muitas coisas do "meu tempo". Faz-me lembrar o fulano que dizia "É um provérbio muito antigo que acabei de inventar".<br /><br />Às tantas, a primeira latada a que assisti foi mesmo a primeira latada do Porto, mas não posso garantir. Foi uma coisa muito mal amanhada, com meia dúzia de faculdades e talvez uns 200/300 caloiros e doutores. Começou nos Leões, deu a volta à Praça da Liberdade e regressou aos Leões, com 500 metros de intervalo entre cada faculdade, talvez para dar a impressão de que era uma coisa muito grande.<br /><br />As seguintes foram já muito mais participadas. Especialmente na memória tenho uma Latada em que o curso de Engenharia Electrotécnica se fez acompanhar de um burro - vivo -, que fez baptizar nos Leões com o nome de "Magnum", juntamente com todos os caloiros do curso.<br /><br />Forte abraço,<br /><br />EduardoEduardohttps://www.blogger.com/profile/04929526156934393230noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4276142374445399797.post-84217976354550356792012-02-20T14:12:51.629+00:002012-02-20T14:12:51.629+00:00Eduardo,
Como já te tinha dito, creio que és conte...Eduardo,<br />Como já te tinha dito, creio que és contemporâneo das primeiras latadas no Porto. Imagino que no teu ano de caloiro ainda não tenha havido, mas que tenham começado pouco depois? Tens ideia disso? Na altura haveria gente que pensava estar a retomar alguma coisa?<br />Abraço,<br />JoãoJoão Caramalho Domingueshttps://www.blogger.com/profile/13622305889335228183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4276142374445399797.post-13148110365768136252012-02-19T15:54:15.945+00:002012-02-19T15:54:15.945+00:00Caro Eduardo,
Obrigado pelo teu comentário.
A ide...Caro Eduardo,<br />Obrigado pelo teu comentário.<br /><br />A ideia de transferir a imposição de insígnias para o início do ano lectivo faz sentido e resolveria vários problemas, mas... confesso que o tradicionalista que há em mim até se arrepia com a ideia. Desde o início do séc. XX que quer a Queima das Fitas de Coimbra quer a Festa da Pasta/Queima das Fitas do Porto se baseiam na ideia de antecipação: os finalistas usam cartola antecipando caricaturalmente a condição de burgueses; os pré-finalistas usam fitas antecipando a condição de finalistas; etc. É uma ideia com inconvenientes mas é _a_ ideia da Queima das Fitas.<br /><br />O que é preciso fazer é tentar minorar os inconvenientes. Por exemplo, cumprindo à risca a regra de que entre a Queima das Fitas e o início do ano lectivo seguinte _não_há_praxe_; é claro que se tivermos um Magno Conselho de Veteranos a querer marcar julgamentos para Junho (com que fitados a presidir e que grelados a acusar?) ou duxes a quererem marcar "jantares de praxe" para Julho, as confusões são inevitáveis; mas na praxe académica tradicional (ao contrário do que é possível no mundo militar) existe esse intervalo, esse tempo vazio dedicado aos exames. E, claro, seguindo também à risca a regra de que quem impõe grelo ou fitas na Queima mas depois reprova, no ano lectivo seguinte _não_usa_insígnia_nenhuma_ (o que também não é possível no mundo militar).<br /><br />Já agora: as fitas (largas, de finalistas) não são para ser queimadas. As fitas que se queimam são as fitas estreitas = grelos.<br /><br />Grande abraço,<br />JoãoJoão Caramalho Domingueshttps://www.blogger.com/profile/13622305889335228183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4276142374445399797.post-12312991690316391432012-02-18T01:17:03.117+00:002012-02-18T01:17:03.117+00:00Já há muito defendo que a imposição de insígnias d...Já há muito defendo que a imposição de insígnias deveria ser feita no princípio do ano lectivo.<br /><br />Caso excepcional seria o dos finalistas, que teriam duas cerimónias (considerando para efeitos de debate a cartola como insígnia): uma no início do ano para imposição das fitas; outra no final, para queima das fitas e imposição da cartola.<br /><br />Nunca me pareceu lógico que um militar (a título de exemplo) usasse as divisas do posto superior antes de ser promovido... nem isto faz sentido. A que propósito é que se recebe a insígnia de finalista antes de o ser?... Confesso que me faz confusão.<br /><br />Em conversa com "engenheiros" foi-me replicado que "assim, não haveria fitas no cortejo..." - e?... Não se chama "Queima das Fitas"? As fitas não são para ser queimadas?...<br /><br />Mais uma oportuna reflexão, meu caro João. Mais uma dívida de gratidão que os académicos do Porto passam a ter para contigo.<br /><br />Forte abraço!<br /><br />EduardoEduardohttps://www.blogger.com/profile/04929526156934393230noreply@blogger.com