Antes da interrupção dos anos 70, em vez de autocolantes havia vinhetas, conhecidas como "selos", da Queima das Fitas.
Os desenhos destes selos, ao contrário do que aconteceria mais tarde com os autocolantes, eram normalmente diferente dos dos cartazes. Segundo me explicou em tempos Flávio Serzedello de Oliveira (1920?-2009, estudante da UP 1948-1974?), havia três prémios no concurso para cartaz da Queima das Fitas do Porto: o desenho classificado em primeiro lugar era adoptado para cartaz grande, o segundo para cartaz pequeno, e o terceiro para selo. No entanto, há excepções a esta regra: pelo menos os selos de 1958, 1960 e 1970 têm o mesmo desenho que os cartazes grandes.
Podem ver-se alguns cartazes grandes neste blogue em "Cartazes da Queima dos anos 60". Não tenho nenhuma imagem de cartazes pequenos, embora tenha memória de numa exposição em 1992 ter visto um, da Queima de 1969, cujo desenho era o que foi utilizado para o programa desse ano (e que pode ser visto em "Alguns programas da Queima das Fitas, por volta dos anos 60"); os desenhos utilizados nos programas de 1963, 1965 e 1966, não sendo os dos cartazes grandes nem os dos selos, provavelmente seriam também os dos cartazes pequenos.
Apresento abaixo imagens de selos da Queima das Fitas. As de 1955, 1956 e 1957 foram retiradas duma secção do Álbum de Memórias do Gabinete do Antigo Estudante da UP. As outras são digitalizações de originais da minha colecção pessoal.
Os selo de 1958 e 1959 medem cerca de 5,3x4cm; os de 1960 a 1968 medem aproximadamente 6x4,3cm (com pequenas variações); os de 1969, 1970 e 1971 cerca de 7x5,2cm.
Boa noite.
ResponderEliminarSou estudante do 1.º ano do curso de História da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e estou prestes a adquirir o traje académico, sendo o mesmo o traje dito "nacional" (que se usa nas Universidades de Coimbra e Lisboa).
Porém, antes de o fazer, gostaria de lhe perguntar se tem conhecimento da existência de algum estabelecimento comercial na cidade do Porto e/ou arredores que fabrique/venda trajes para a dita faculdade de "qualidade", e seguindo as normas que antigamente os alfaiates usavam no fabrico dos mesmos (quando estes eram feitos unicamente pela via artesanal). Pergunto isto pois gostaria de adquirir um "verdadeiro" traje (ou seja, o mais parecido possível com o "modelo conimbricense", desde que válido para usar na FLUP) e de "qualidade", não querendo, portanto, ser enganado na minha compra.
Desde já agradeço a atenção dispensada.
Com os melhores cumprimentos,
João Durães
Resposta tardia - já deve ter comprado o traje académico; mas, infelizmente, mesmo que fosse a tempo, não seria de grande ajuda.
ResponderEliminarNão, não tenho conhecimento de tal estabelecimento. Tinha, nos anos 90, mas o estabelecimento em que estou a pensar (onde comprei o meu traje académico) mudou de mãos e não sei como serão os trajes académicos que agora farão (deve ser muito raro fazerem trajes académicos agora, por causa da competição da praga das "lojas de praxe").
Não resisto a um comentário:
"Verdadeiro" e "válido para usar na FLUP" (presumindo que a segunda condição inclui não arranjar problemas com o CV da FLUP) parecem-me condições contraditórias. No mínimo, para o traje académico ser "verdadeiro", a capa _deve_ ter colchetes para fechar em caso de luto; e o CV da FLUP, como todos (?) os do Porto, está contaminado pela ideia estúpida de que a capa não pode ter colchetes.
Saudações académicas.